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PRISCILA FERRARI

Participante brasileira abandona reality depois de ser vítima de xenofobia

Priscila Ferrari durante participação em reality show
Priscila Ferrari, brasileira que foi vítima de xenofobia em reality do Star+ (Foto: Reprodução)

A brasileira Priscila Ferrari desistiu de participar do reality Vanderpump Villa, do Star+, depois de sofrer xenofobia no programa. O episódio que mostrou a saída da competidora foi exibido na última segunda-feira (29). Em entrevista ao UOL, Ferrari disse que os outros participantes da atração criticavam o sotaque dela. “Falavam que eu era estranha, diferente”, relatou.

“Eu comecei a me afastar e me sentir excluída quando tive uma discussão que não foi ao ar com um dos participantes [Marciano] e ele perguntou o que eu estava falando, que pelo meu sotaque, aquilo nem poderia ser chamado de inglês. E eu ouvia entre paredes os participantes fofocando sobre o meu sotaque, reclamando que eu sempre dizia que era do Brasil”, disse ela, que foi descoberta em Los Angeles enquanto trabalhava como garçonete.

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“Falar sobre o meu país irritava eles. Eu sempre me apresentava para os hóspedes do Chateau dizendo que era brasileira e comecei a perceber que ser estrangeira incomodava os outros participantes do reality. Falavam que eu era estranha, diferente”, declarou Priscila Ferrari. No programa, os competidores moram e trabalham num hotel da socialite Lisa Vanderpump.

Participantes questionaram forma como Priscila Ferrari se sentava

Em um dos programas, uma das concorrentes brigou com Priscila devido à forma como ela se sentava. A brasileira estava sentada na frente de Marciano, que se envolveu com Hannah na atração. A americana afirmou que se sentiu incomodada porque a carioca estava “com as pernas abertas demais”. No entanto, Priscilla Ferrari apontou que outra participante estava sentada do mesmo jeito e não foi criticada.

O embate deu início a uma discussão na qual as duas participantes do reality show gritaram e ofenderam a brasileira. “O ambiente era muito tóxico. Eu tinha meus amigos, mas durante as horas de trabalho, me sentia excluída e já não podia mais suportar a negatividade e a exclusão. Quando estava em uma roda conversando, o que eu falava algo era sempre diminuído ou não escutavam, era deixado de lado pelos participantes”, disse ela.

Os participantes foram questionados em um dos episódios se alguém se sentia vítima de bullying. “Eu sabia que a pergunta era para mim e eu não queria dar para essas pessoas que estavam fazendo bullying, o que elas queriam, por isso decidi ficar quieta. Mas percebi que quanto mais quieta e distante eu ficava, mais elas se incomodavam, porque elas queriam que eu as confrontasse, mesmo sabendo que toda a conversa sempre acabava em berros. Então percebi que o melhor para mim e para a minha saúde mental era sair”, concluiu Priscila Ferrari.

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